A batalha por Soledar e Bakhmut continua a dominar as atenções das forças ucranianas e russas dos últimos dias, naqueles que têm sido dos confrontos mais intensos e destrutivos desde que a guerra começou, em fevereiro de 2022. Os russos em Donetsk garantem que já tomaram uma grande parte de Soledar, enquanto que o governo de Kyiv garante que a luta está longe de estar perdida.
Na quinta-feira, o grupo Wagner, a milícia armada liderada por um oligarca próximo de Putin, anunciou a tomada de Soledar e a liderança da república separatista pró-russa de Donetsk garantiu que existiam apenas "pequenos focos de resistência". Mas, à noite, Volodymyr Zelensky vincou que os ucranianos em Soledar e Bakhmut seriam armados com tudo o que fosse necessário para garantir as duas cidades.
Na Rússia, Vladimir Putin substituiu novamente o seu principal comandante na Ucrânia, lançando novos rumores sobre impaciência no Kremlin quanto à lenta progressão (e em alguns pontos, regressão) das tropas invasoras.
Fora do conflito, a Comissão Europeia anunciou que mais de uma dezena de oficiais europeus vão a Kyiv para uma cimeira com as autoridades ucranianas.
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