A organização, formada por Burkina Faso, Chade, Mauritânia e Níger, anunciou após uma cimeira em N'Djamena que "deseja ardentemente que a irmã República do Mali regresse à família natural que é o G5 Sahel".
No comunicado final resultante da cimeira sublinha-se "a importância do G5 Sahel como quadro de cooperação e coordenação sub-regional e instrumento de luta conjunta contra o terrorismo, o extremismo e o crime organizado".
Assim, realçaram que "não tem apenas uma vocação militar, mas um objetivo integrado sobre o desenvolvimento e os desafios relacionados com o ambiente", antes de apontar à "responsabilidade coletiva para preservar e revitalizar o G5 Sahel".
A decisão do Mali em abandonar o G5 Sahel e respetiva força militar conjunta contra o fundamentalismo islâmico deveu-se à recusa da organização em garantir-lhe a presidência devido à situação política após os golpes que colocaram uma junta militar no poder.
Nessa ocasião, Bamaco sublinhou que esta situação "representa uma violação de uma decisão adotada pela instituição e dos textos base do G5 Sahel".
Após a saída do Mali, o Presidente do Níger, Mohamed Bazoum, proclamou a morte do G5 Sahel e sublinhou que os países ocidentais tinham "de fazer mais sacrifícios" na luta contra os grupos fundamentalistas islâmicos nesta região do continente africano.
Leia Também: Somália anuncia morte de 49 terroristas do Al-Shebab em ataque