A avó materna do suspeito do tiroteio na Universidade Estadual da Florida (FSU, na sigla em inglês), em Tallahassee, na quinta-feira passada, acusou os seus pais de serem "pessoas desprezíveis".
"Eles ensinaram-no a caçar, são pessoas intolerantes. Odiavam muitas pessoas.", disse a idosa de 79 anos ao Dailymail, referindo-se ao pai e à madrasta de Phoenix Ikner, tendo acrescentado que o suspeito "era um miúdo amoroso, inteligente".
E continuou: "Pessoas desprezíveis. Não tenho ideia do que vamos fazer agora, não tenho ideia".
A avó de Phoenix revelou ainda que não via o seu neto há cerca de 10 anos, embora tenha tenha tentado repetidamente, mas nunca terá obtido resposta por parte do pai do jovem de 20 anos.
A idosa explicou ainda que a sua filha Anne Marie, mãe biológica do suspeito, e o pai se separaram e que travaram um longa batalha na justiça por causa da custódia do filho.
A mãe de Phoenix Ikner afirmou estar "chocada" com o incidente de quinta-feira, na faculdade norte-americana.
"Estou chocada como toda a gente. Desculpem, é muito difícil", disse Anne Marie, acrescentando que "é muito perturbador".
A avó do suspeito contou ainda como soube do incidente: "Primeiro, liguei para a minha filha e disse-lhe que havia um problema no campus e que estava preocupada com ele [Phoenix]. Ele tem transtorno do défice de atenção e hiperatividade. Ele era um bom aluno. Ele era doce".
De recordar que os Estados Unidos voltaram a estar sob os holofotes devido a mais um tiroteio. A situação aconteceu no campus da Universidade Estadual da Florida (FSU, na sigla em inglês), tendo o estabelecimento de ensino enviado uma mensagem para todos os alunos a avisar de que havia um atirador na zona.
O suspeito foi posteriormente detido e identificado como Phoenix Ikner, um estudante de 20 anos cuja mãe é agente no gabinete do Xerife do Condado de Leon. Segundo o que foi explicado, o jovem tirou a arma da mãe para levar a cabo o ataque.
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