As tropas israelitas mataram a tiro um professor palestiniano e um militante durante uma rusga militar na Cisjordânia, esta quinta-feira.
O Ministério da Saúde palestiniano, citado pela agência Associated Press, identificou os mortos como Jawad Bawaqna, de 57 anos, e Adham Jabarin, de 28, que terão sido baleados no campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia.
A escola secundária para rapazes de Hashad, identificou Jawad Bawaqna como professor de educação física e pai de seis filhos. Uma declaração da escola referiu que o professor saiu do apartamento com dois dos filhos, durante uma rusga, para ajudar a prestar primeiros socorros a Jabarin, que tinha sido baleado mesmo à porta da sua casa.
Durante o socorro, um atirador israelita matou-o no local, referiu a escola.
A Brigada dos Mártires de Al-Aqsa - uma milícia armada afiliada à Fatah, o partido político secular que controla a autoridade palestiniana - reivindicou Jabarin como combatente.
Os militares israelitas afirmaram que os soldados que operam no campo de Jenin sofreram fortes ataques e que as forças foram abatidas a tiro, mas não comentaram a morte do professor. Apenas referiram que "os tiros foram identificados" - o que significa que as pessoas foram alvejadas.
Estas mortes acontecem numa altura em que as Forças Armadas israelitas levam a cabo operações de busca diárias na Cisjordânia, em resposta a uma série de ataques com armas brancas contra israelitas, que ocorreram nos últimos meses.
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