Os franceses não admitem que a idade da reforma passe dos 62 para os 64 e saíram à rua para o mostrar.
Assim, pela primeira vez em 12 anos, os principais sindicatos franceses uniram-se hoje numa greve geral "inédita" contra a reforma do sistema de pensões que visa aumentar a idade de reforma no país de 62 para 64 anos.
Macron pediu esta quinta-feira que a jornada de greves e manifestações sindicais convocadas para hoje em França - mais de 200 - decorra sem incidentes.
Em Paris, alguns dirigentes sindicais asseguraram que hoje se ultrapassará um milhão de participantes nas ações de contestação agendadas para todo o país, ao que Macron respondeu que é "bom e legítimo que se expressem todas as opiniões", embora apelando para que não haja "violência nem danos materiais" nos protestos.
Em relação ao futuro, comprometeu-se a agir com "espírito de diálogo", mas também com "determinação" e "responsabilidade", pelo que mantém em cima da mesa a reforma que prevê aumentar para os 64 anos a idade legal de aposentação e que amplia até 43 o número de anos de descontos para a Segurança Social para se receber a pensão sem penalizações.
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