A família do menino de seis anos que baleou a professora numa escola primária no estado norte-americano da Virginia falou pela primeira vez desde o incidente, a 6 de janeiro. Num comunicado, divulgado pelo seu advogado, a família garantiu que a arma de fogo a que a criança teve acesso “estava segura” e que o menino sofre de uma “doença aguda”.
Sublinhe-se que o menino, cujo identidade não foi revelada, terá levado uma arma de casa para a escola, onde disparou sobre a professora num ato “intencional”, de acordo com as autoridades locais.
Na semana passada, soube-se que a administração da escola recebeu um alerta de que a criança poderia ter uma arma na sua posse, mas, após uma revista à mochila, não foi encontrado qualquer objeto.
“A nossa família sempre teve empenhada na posse responsável de armas de fogo e em manter as armas fora do alcance das crianças”, garantiu a família, num comunicado citado pela imprensa norte-americana. “Temos vindo a cooperar com as forças policiais locais e federais para compreender como isto poderá ter acontecido”.
A família quis ainda deixar uma palavra de apoio à professora. “O nosso coração vai para a professora do nosso filho e rezamos pela sua recuperação no rescaldo de uma tragédia tão inimaginável”.
“Ela trabalhou diligente e compassivamente para apoiar a nossa família enquanto procurávamos o melhor ambiente de educação e aprendizagem para o nosso filho”, afirmou.
A criança sofre de uma “doença aguda” e estava “sob um plano de cuidados na escola que incluía” que a mãe ou o pai frequentassem o estabelecimento e o acompanhassem às aulas todos os dias.
“A semana do tiroteio foi a primeira semana em que não estávamos nas aulas com ele. Vamos lamentar a nossa ausência neste dia para o resto das nossas vidas”, frisou.
No início do mês, a polícia respondeu a um tiroteio na Escola Primária Richneck. À chegada, encontraram a criança a ser imobilizada por uma funcionária da escola. A professora, de 25 anos, foi alvejada com um tiro no peito, mas encontra-se estável.
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