A nomeação ainda terá de ser submetida à aprovação da assembleia geral da empresa, que deve ser convocada para abril, mas Patres ainda poderá assumir o cargo interinamente nos próximos dias.
À frente da estatal, a maior empresa do país, estava Caio Caio Paes de Andrade, indicado pelo agora ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e que renunciou ao cargo no início deste mês, uma vez que Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor das eleições de outubro passado, assumiu o poder no país.
Também interinamente, o conselho de administração da empresa nomeou então o engenheiro João Henrique Rittershaussen, que agora será substituído por Prates, senador que renunciou hoje ao cargo.
Prates, 54 anos, é advogado, economista e especialista no setor de energia, onde já atuou tanto na esfera pública quanto na privada.
Após ser proposto por Lula da Silva para presidir à Petrobras, o senador disse que entre seus objetivos está a revisão das políticas de distribuição de dividendos da empresa e também da regulamentação que define os preços dos combustíveis no Brasil com base nas flutuações do mercado internacional de petróleo.
Essas posições semearam algumas dúvidas no mercado financeiro, mas Prates garantiu que as revisões dessas políticas serão feitas com uma visão técnica e sem intervenção do Estado nas resoluções da empresa.
A Petrobras é controlada pelo Estado brasileiro, mas suas ações estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo, Nova Iorque e Madrid, por isso muitas das decisões da empresa têm impacto nos mercados financeiros.
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