Este ataque, na aldeia de Makugwe, na província do Kivu do Norte, causou a morte de pelo menos 24 pessoas durante a noite de domingo para segunda-feira.
Num comunicado de imprensa, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) "exigiu a libertação imediata e incondicional de pelo menos 13 crianças, que foram alegadamente raptadas" durante aquela noite de violência. Estas crianças são "11 rapazes e duas raparigas, com idades compreendidas entre os 12 e os 14 anos".
Segundo a agência da ONU, neste ataque "pelo menos 24 pessoas foram mortas, incluindo uma menina de 13 anos e cinco mulheres" e "pelo menos sete crianças -- entre os 9 e 12 anos - foram separadas dos seus pais".
O grupo fundamentalista Estado Islâmico, que apresenta as ADF como o seu braço para a África central, reivindicou na rede social Telegram a autoria do ataque à aldeia de Makugwe.
O princípio segundo o qual "as crianças não têm lugar nos conflitos armados e devem ser protegidas da violência e dos raptos está consagrado no direito internacional", recorda a Unicef num comunicado de imprensa.
As ADF, rebeldes muçulmanos de origem ugandesa, atuam no norte, no Kivu do Norte, e no sul da província vizinha de Ituri. Eles são considerados um dos grupos armados mais mortíferos na região leste da RDCongo, onde operam cerca de cem grupos armados.
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