"Durante a conversa, o Presidente elogiou a coragem e a força da família", revelou a Casa Branca.
Os cinco agentes foram demitidos da corporação logo após a ocorrência, que aconteceu no início do mês, e na quinta-feira foi revelado que todos eles estão presos e respondem por várias acusações criminais, incluindo homicídio em segundo grau.
O advogado da família Nichols, Ben Crump, pediu hoje que a rapidez das autoridades no julgamento dos agressores sirva de exemplo para futuros casos de abuso policial, embora tenha sugerido que desta vez as coisas foram mais rápidas porque os cinco arguidos também são afro-americanos.
Imagens policiais do espancamento, que segundo os advogados da família duraram cerca de três minutos e foram extremamente violentas, devem ser divulgadas ainda nesta sexta-feira.
A mãe avisou em conferência de imprensa que as imagens que vão ser reveladas são muito desagradáveis e pediu que não fossem mostradas a crianças.
As autoridades fizeram repetidos apelos à calma perante as expectativas de que o conteúdo da gravação poderá gerar protestos civis.
Em comunicado, o Presidente dos Estados Unidos pediu hoje calma e exigiu uma "investigação rápida, completa e transparente" sobre o caso.
Em 07 de janeiro, a polícia pretendia deter Tire Nichols devido a uma infração de trânsito. Com a aproximação dos polícias do homem, "ocorreu um confronto" e "o suspeito fugiu", segundo a polícia.
Quando foi detido, Nichols queixou-se que não conseguia respirar, foi levado para o hospital e morreu três dias depois.
Os cinco polícias acusados foram demitidos na semana passada. A investigação interna da polícia concluiu que os agentes usaram força excessiva. Outros agentes ainda estão sob investigação.
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