Olaf Scholz iniciou primeira visita oficial à Argentina
O chanceler alemão, Olaf Scholz, iniciou no sábado a primeira visita oficial à Argentina desde que assumiu o cargo, em 2021, com a deposição de uma coroa de flores no monumento ao general José de San Martín, em Buenos Aires.
© Reuters
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O chefe do Governo alemão prestou esta homenagem acompanhado do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, que o recebeu no aeroporto internacional de Ezeiza (província de Buenos Aires), pouco antes das 18h00 locais (21h00 GMT).
Antes da deposição da coroa de flores, Scholz e Cafiero ouviram os hinos nacionais dos dois países.
Depois desta homenagem, comum entre os líderes que visitam a Argentina, Scholz partiu a pé até o Palácio de San Martín para se encontrar com seu homólogo argentino, Alberto Fernández.
Em seguida, o presidente argentino e o seu homólogo alemão farão declarações conjuntas aos órgãos de comunicação social e participarão no encerramento do encontro de negócios com executivos de empresas alemãs e argentinas, todos no Palácio San Martín.
Nesse encontro estará o ministro da Economia argentino, Sergio Massa, "após o que serão assinados instrumentos em matéria comercial", segundo fontes da Presidência argentina.
Segundo a porta-voz da presidência, Gabriela Cerruti, anunciou na quinta-feira, a visita de Scholz vai permitir avançar nos acordos para "investimentos futuros" no país sul-americano e promover aqueles temas que "são muito importantes para a Europa, especialmente as energias limpas", como o hidrogénio verde e gás.
A Alemanha é um dos principais parceiros comerciais da Argentina na União Europeia: o país sul-americano exportou mercadorias por 884 milhões de dólares e fez compras por outros 2,719 milhões em 2022, o que resultou num déficit comercial para a Argentina de 1,835 milhões de dólares, segundo dados oficiais.
O último encontro entre Fernández e Scholz foi em junho do ano passado, no âmbito da cimeira do G7 realizada na Alemanha, e serviu para discutir o impacto da guerra na Ucrânia na alimentação e na energia.
Em maio, os dois líderes realizaram mais um encontro em Berlim, no qual discutiram os efeitos da guerra e as relações entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, que inclui Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Depois de passar pela Argentina, o chefe do Governo alemão visitará o Chile e o Brasil, no âmbito de um périplo pela América do Sul que visa o aprofundamento dos laços políticos e económicos com a região, a diversificação energética, as energias renováveis, o combate à crise climática e a defesa do multilateralismo.
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