"Não estamos a falar de um acordo comercial qualquer, mas de um dos mais modernos do mundo", disse Scholz, durante um encontro em Santiago com empresários chilenos e alemães.
O novo acordo UE-Chile, desenvolveu, "tem um caráter exemplar porque estabelece critérios novos em matéria ambiental e social e reforça a resiliência das nossas economias na Europa e no Chile".
Com o novo acordo, anunciado em 09 de dezembro, mas que ainda não entrou em vigor, o bloco comunitário procura diversificar o fornecimento de matérias-primas críticas para a transição ecológica, como o lítio, e reduzir a dependência a China.
Devido ao texto assinado, a quase totalidade (99,9%) das exportações das exportações da UE para o Chile vai estar isenta de direitos alfandegários, ao passo que o Chile vai ter a liberalização total de 96,5% dos produtos que exporta para os europeus.
Scholz está a fazer a sua primeira deslocação à América do Sul desde que assumiu o poder, em dezembro de 2021, e que o vai levar a Argentina, Chile e Brasil.
O chanceler alemão, que vai hoje para o Brasil, garantiu que o acordo pode "servir de modelo" para o tratado que está a ser negociado com o Mercosul, que é integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Sholz, a propósito, afirmou: "A mudança de governo no Brasil melhorou notavelmente as expectativas de uma conclusão rápida" destas negociações.
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