"Como é belo sermos sinais luminosos de total disponibilidade para o Reino de Deus, celibato vivo", afirmou.
Francisco disse ainda, no último discurso proferido na RDCongo, onde chegou na terça-feira na quinta viagem ao continente africano, que o sacerdócio é "estéril", se não servir o povo.
"Se vivemos para nos 'servirmos do povo' em vez de 'servir' o povo, o sacerdócio e a vida consagrada tornam-se estéreis", afirmou o pontífice no último evento público da primeira etapa da sua 40.ª viagem apostólica, que na sexta-feira o levará ao Sudão do Sul para passar uma mensagem de reconciliação.
O ministério não é "um trabalho para ganhar dinheiro ou para ter um cargo", sublinhou Francisco.
No seu discurso aos sacerdotes, religiosos e seminaristas, pediu-lhes que não fossem "funcionários do sagrado ou profissionais distantes do povo".
"Para serem bons sacerdotes, diáconos e pessoas consagradas, palavras e intenções não são suficientes, o que realmente conta é a própria vida", proclamou.
Francisco, que viaja numa cadeira de rodas devido a uma artrose num joelho, encontrou-se com o primeiro-ministro congolês, Jean-Michel Sama Lukonde, na nunciatura apostólica em Kinshasa, antes do encontro com o clero do país, e conclui o terceiro dia da visita à RDCongo com uma reunião privada com membros da Companhia de Jesus.
Leia Também: Papa alerta para "bruxaria" e condena "corrupção" em visita à RDCongo