A melhor nota de Timor-Leste foi obtida na categoria de processo eleitoral e pluralismo, na qual atingiu 9,58, seguindo-se liberdades civis (7,35), cultura política (6,88), funcionamento do Governo (5,93) e participação política (5,56), de acordo com o relatório produzido pela The Economist Intelligence Unit, da revista britânica The Economist.
Na classificação do índice de 2022, Timor-Leste surge entre o grupo de países considerados "democracias imperfeitas" e na terceira posição entre os países de língua portuguesa, atrás de Portugal (28.º) e Cabo Verde (35.º).
Globalmente, Timor-Leste caiu um lugar, para 44.º, retomando a posição que tinha em 2020, ainda que a 'nota' se tenha mantido no mesmo valor: 7,06 em dez.
Este valor tem-se mantido inalterado nos últimos três anos, sendo o valor mais baixo desde 2008, e contrastando com a média da região, que é de 5,58 valores.
Historicamente, o melhor registo de Timor-Leste foi obtido entre 2013 e 2016, com 7,24.
O Índice da Democracia é construído com base na avaliação em cinco categorias: processo eleitoral e pluralismo, funcionamento do governo, participação política, cultura política e liberdades civis.
O índice traça o retrato do estado atual da democracia em 165 estados independentes e dois territórios, classificando 60 indicadores numa escala de zero a dez.
Com base na pontuação total, os países são classificados como um de quatro tipos de regime: democracia plena (pontuações superiores a oito), democracia imperfeita (superiores a seis), regime híbrido (superiores a quatro) e regime autoritário (inferiores ou iguais a quatro).
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