"Com consternação, acompanhamos as notícias do terramoto na fronteira Turquia-Síria. O número de mortos está a aumentar constantemente", lamentou Scholz, acrescentando que "a Alemanha, naturalmente, enviará ajuda".
A ministra do Interior, Nancy Faeser, afirmou que todos os tipos de ajuda possíveis serão mobilizados e falou especificamente da criação de acampamentos provisórios e sistemas de processamento de água, sistemas elétricos de emergência à disposição da Turquia e que o envio de tendas e cobertores já está a ser preparado.
O tremor de terra, com uma magnitude entre os 7,7 e os 7,8 na escala aberta de Richter, ocorreu às 04:17 locais (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, na fronteira com a Síria, com origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros, em que foram registadas várias réplicas.
A mais recente, de magnitude de 7,5 na escala de Richter, segundo o serviço geológico dos Estados Unidos, abalou o sudeste da Turquia, foi registada às 13:24 locais (10:24 em Lisboa), com epicentro a quatro quilómetros da cidade turca de Ekinozu.
A autoridade de gestão de desastres e emergências da Turquia divulgou que o sismo mais recente teve uma intensidade de 7,6 e epicentro no distrito de Elbistan, na província de Kahramanmaras.
A atividade sísmica tem sido constante desde que ocorreu o primeiro tremor de terra.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência noticiosa France-Presse (AFP).
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
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