Guiné-Bissau. Presidente avisa Governo para cumprir data das legislativas

O presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló exortou hoje o Governo para trabalhar para que as eleições legislativas marcadas para 04 de junho não sejam adiadas "nem por um dia".

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Lusa
06/02/2023 18:04 ‧ 06/02/2023 por Lusa

Mundo

Guiné-Bissau

O Presidente falava na cerimónia de tomada de posse do novo secretário de Estado da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Mendes, exonerado da presidência da Câmara Municipal de Bissau para ocupar a nova pasta criada no Governo.

Dirigindo-se ao ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, o Presidente guineense disse que estava satisfeito com o facto de o Governo ter conseguido, a quatro dias da data-limite, recensear 91% de potenciais eleitores.

"Isso é muito bom, significa que já têm condições para que as eleições não sejam adiadas nem por um dia", observou Sissoco Embaló.

Oficialmente, o recenseamento de potenciais eleitores na Guiné-Bissau termina no dia 10 deste mês, mas o chefe de Estado admitiu, se for essa a intenção do Governo, prolongar por mais uma semana.

"Faltam quatro dias, mas se precisarem de mais uma semana, penso que é possível, mas é uma opinião do Presidente que não é vinculativa", sublinhou Umaro Sissoco Embaló.

O recenseamento eleitoral no país termina na sexta-feira, depois de ter começado em dezembro, mas prossegue para cidadãos guineenses que vivem no estrangeiro.

Segundo o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), o recenseamento de cidadãos guineenses na diáspora irá decorrer em Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal e na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Inglaterra, Países Baixos e Portugal.

O diretor-geral do GTAPE, Gibril Balde, afirmou a semana passada que o recenseamento eleitoral já decorre nos países da diáspora africana determinados por lei (Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e deverá arrancar, nos próximos dias, nos países da Europa, nomeadamente Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Inglaterra, Holanda e Portugal.

Leia Também: Presidentes da Guiné e Senegal viajam terça-feira para a Costa do Marfim

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