Burkina Faso. Alegados extremistas islâmicos matam 7 militares e 8 civis

Oito auxiliares do exército e sete gendarmes foram mortos na quarta-feira num ataque de alegados extremistas islâmicos na região centro-norte do Burkina Faso, disseram hoje fontes ligadas ao setor da segurança.

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©  Lassana Bary/Twitter

Lusa
10/02/2023 19:37 ‧ 10/02/2023 por Lusa

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Burkina Faso

Uma patrulha de gendarmes e Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP, auxiliares civis do exército), "foi emboscada na zona de Koumestenga" no centro-norte, matando sete gendarmes e oito VDP, segundo a fonte.

O ataque foi perpetrado por "uma centena de homens fortemente armados", segundo uma segunda fonte também do setor da segurança.

"Registámos a morte dos gendarmes na quarta-feira" e "foi mais tarde nas buscas" feitas pelas forças de segurança "que foram descobertos os corpos dos voluntários", precisou.

"Também houve feridos que foram transportados para Kaya (capital da região centro-norte) e danos materiais significativos", continuou a fonte.

Os ataques com vítimas mortais atribuídos a fundamentalistas islâmicos continuam a multiplicar-se no Burkina Faso.

Também na quarta-feira, oito pessoas, incluindo dois funcionários burquinabês da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), foram mortas nas regiões noroeste e centro-leste, em dois ataques separados.

Na segunda-feira, seis civis foram mortos numa operação na região centro-oeste e, na semana passada, cerca de 50 pessoas foram mortas em diferentes ataques, incluindo 31 (22 civis e nove militares) numa cidade no norte do país.

O Burkina Faso, palco de dois golpes militares em 2022, está envolvido desde 2015 numa espiral de violência extremista islâmica que começou no Mali e no Níger alguns anos antes e que se espalhou além das suas fronteiras.

A violência provocou milhares de mortos - civis e militares - e cerca de dois milhões de deslocados.

O capitão Ibrahim Traoré, Presidente transitório saído do golpe militar de 30 de setembro de 2022, tem como objetivo "recuperar o território ocupado por essas hordas de terroristas" que controlam cerca de 40% do país.

Leia Também: Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali pedem readmissão na UA e na CEDEAO

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