Entre os detidos encontram-se um empresário da província de Gaziantep e 11 pessoas da província de Sanliurfa, segundo a agência turca DHA.
O colapso brutal dos edifícios, que denuncia a sua má construção, reduzindo as hipóteses de sobrevivência dos seus residentes, suscitou a revolta no país, onde cerca de 22 mil pessoas morreram e mais de 80 mil ficaram feridas.
Esperam-se ainda mais detenções, depois do procurador de Diyarbakir, uma das dez províncias afetadas pelo desastre, anunciar hoje que emitiu 29 mandados de prisão, informa a agência oficial Anadolu.
Segundo esta fonte, um dos detidos é um empresário que construiu os edifícios em Gaziantep e foi detido em Istambul.
Várias investigações foram iniciadas pelos procuradores nas províncias atingidas, como Kahramanmaras, onde o distrito de Pazarcik foi o epicentro do sismo.
O Ministério da Justiça turco ordenou aos procuradores das dez províncias que abram "escritórios de investigação de crimes relacionados com terramotos".
Na sexta-feira, a polícia deteve no aeroporto de Istambul um empresário da província de Hatay, cuja luxuosa residência renascentista desabou completamente sobre os seus habitantes.
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