Líder checheno defende tomada de Kyiv e descarta negociações de paz

Ramzan Kadyrov tem sido um importante aliado de Vladimir Putin, com as forças chechenas a combaterem do lado dos russos em Donetsk e Lugansk.

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Notícias ao Minuto
13/02/2023 17:34 ‧ 13/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Rússia

O líder da região russa da Chechénia, Ramzan Kadyrov, reiterou, esta segunda-feira, que o objetivo da Rússia é conquistar as principais cidades ucranianas, incluindo Kyiv, mostrando-se contra a ideia de procurar negociar com a Ucrânia.

Numa entrevista à televisão estatal Rossiya-1, citada pela Reuters, Kadyrov - uma das mais proeminentes e radicais figuras do apoio à guerra por parte da Rússia - disse que a Rússia tem força suficiente para tomar Kyiv, mas que precisa de conquistar também as cidades de Kharkiv e de Odessa, a importante cidade portuária.

"Acredito que, até ao final do ano, teremos completado a 100% a tarefa que temos em mãos hoje", afirmou.

Num programa pró-nacionalista e pró-guerra, apresentado por Olga Skabeyeva, Kadyrov acrescentou que "se a Rússia se sentar à mesa de negociações com Zelensky, isso seria errado".

Tanto a Ucrânia como a Rússia têm demonstrado relutância em retomar as negociações de paz, com o presidente Volodymyr Zelensky e o governo ucraniano a defenderem que só negociarão se os russos pararem com os ataques no seu território.

Durante a entrevista, Kadyrov também mostrou uma pistola às câmaras, apontando que esta será um presente para Zelensky caso este decida "seguir os passos" de Hitler e tire a própria vida.

Ramzan Kadyrov tem sido um importante aliado de Vladimir Putin e, a par do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, tem movimentado as suas forças para combater do lado das forças russas nas regiões de Donetsk e Lugansk.

O militar foi um antigo separatista checheno, que lutou pela independência da região após a queda da União Soviética. No entanto, no final da década de 90, Kadyrov passou a lutar do lado do Kremlin, apoiando as forças nacionalistas russas na tomada da conturbada região do Cáucaso. Em 2007, Vladimir Putin nomeou líder da Chechénia, sob a alçada de Moscovo.

Leia Também: Desertar no Grupo Wagner? "Cavou a sua sepultura e depois levou um tiro"

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