"Há uma rusga das autoridades fiscais no escritório, os telefones foram todos apreendidos", disse à France Presse um dos jornalistas da BBC na delegação de Nova Deli que pediu para não ser identificado.
Ao mesmo tempo, elementos ligados à segurança e ao departamento fiscal mantiveram-se no exterior da delegação impedindo as entradas e as saídas do edifício.
"As autoridades governamentais (indianas) levam a cabo procedimentos na delegação", disse um outro funcionário da BBC, sob anonimato.
A televisão pública britânica difundiu em janeiro um documentário, dividido em dois episódios, indicando que Modi, na altura em que era primeiro-ministro do Estado do Gujarat, ordenou à polícia para "fechar os olhos" durante os confrontos religiosos de 2002.
Na altura, a vaga de violência fez pelo menos mil mortos, a maior parte membros da comunidade muçulmana, minoritária na Índia.
O governo indiano mandou bloquear as imagens do documentário, assim como as mensagens difundidas pela rede social Twitter sobre o mesmo programa da BBC.
O executivo de Nova Deli considerou o documentário "propaganda hostil e lixo anti-indiano".
Apesar a reprodução do documentário ter sido proibida na Universidade de Nova Deli, os estudantes organizaram sessões no campus universitário desafiando as ordens da polícia.
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