Míssil balístico lançado por Pyongyang aterrou na ZEE do Japão

A Coreia do Norte disparou hoje um míssil balístico intercontinental, que parece ter aterrado na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

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Lusa
18/02/2023 12:33 ‧ 18/02/2023 por Lusa

Mundo

Coreia do Norte

"Parece que o míssil balístico disparado pela Coreia do Norte caiu dentro da ZEE do Japão, a oeste de Hokkaido", disse Kishida aos jornalistas.

O vice-ministro da Defesa japonês, Toshiro Ino, tinha dito anteriormente que o míssil deveria ter caído cerca de 200 quilómetros a oeste da ilha de Oshima, ao largo da ilha norte de Hokkaido, por volta das 18:27 no Japão (09:27 TMG e em Lisboa).

Kishida disse ter "dado instruções [a oficiais japoneses] para informar o público e verificar minuciosamente a situação de segurança".

Em novembro passado, outro míssil disparado por Pyongyang, numa série de lançamentos sem precedentes e intensos, terá também caído na ZEE do Japão.

A ZEE do Japão estende-se até 200 milhas náuticas (370 quilómetros) da sua costa.

Anteriormente, o Exército sul-coreano afirmou num comunicado que a Coreia do Norte tinha lançado um míssil balístico não identificado no Mar do Japão (denominado Mar Oriental nas duas Coreias).

Os chefes do Estado-Maior Conjunto não forneceram mais informações sobre o lançamento, o segundo lançado por Pyongyang este ano.

Na sexta-feira, a Coreia do Norte ameaçou com uma resposta "sem precedentes" contra os exercícios militares planeados para março da Coreia do Sul e os Estados Unidos, que na próxima semana realizarão também um exercício teórico simulando um ataque nuclear do regime da Coreia do Norte.

Pyongyang realizou um número recorde de lançamentos de mísseis no ano passado, cerca de 50, muitas vezes em resposta contra exercícios conjuntos de Seul e Washington e o destacamento do Pentágono de meios estratégicos na península.

Fotografias de satélite mostram também que o local de testes nucleares em Punggye-ri, no nordeste do país, foi totalmente reabilitado durante quase um ano e está pronto para acolher um novo teste atómico.

Leia Também: EUA e Coreia do Sul em exercícios? "Contramedidas [serão] fortes"

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