Subiu para oito o número de mortos resultantes dos dois sismos que atingiram a Turquia e a Síria, na segunda-feira, duas semanas após os dois países terem vivido sismos que vitimaram, até ao momento, pelo menos 47 mil pessoas.
Nesta terça-feira, a recente atividade sísmica levou ao fecho de escolas e serviços públicos no Egito, Israel, Jordânia e Líbano, países onde também se sentiram os efeitos deste terramoto.
O primeiro sismo, de magnitude 6,3 ocorreu perto da cidade turca de Antakya, que ficou praticamente destruída após o sismo de 6 de fevereiro. Já o segundo atingiu perto da costa do Mediterrâneo.
Não se espera, no entanto, que o número de vítimas destes dois sismos mais recentes seja alto, uma vez que as zonas atingidas já estavam praticamente inabitáveis como resultado dos sismos do início do mês.
“Habitação segura já é, em princípio, um direito humano consagrado em vários tratados da ONU”, disse Sara Pantuliano, diretora executiva do 'thinktank' de assuntos globais ODI, citado pelo The Guardian. “Mas a evidência dos recentes sismos catastróficos na Turquia e na Síria mostra muito bem que o princípio não é a prática. Como vimos, moradias inseguras significam que um perigo natural, como um terramoto, torna-se numa tragédia em grande escala quando isso poderia ter sido pelo menos parcialmente evitado.”
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