Presidente dos EUA diz que NATO está "mais forte do que nunca"
O presidente norte-americano afirmou, esta terça-feira, que, um ano depois do início da guerra na Ucrânia, a Aliança Atlântica está "mais forte do que nunca" e reafirmou a dedicação dos Estados Unidos à segurança da Europa.
© Reuters
Mundo Guerra na Ucrânia
Joe Biden, que está hoje em Varsóvia depois de ter feito, na segunda-feira, uma visita surpresa a Kyiv, descreveu a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como sendo, "provavelmente, a aliança mais importante da História" e sublinhou a sua força apesar das esperanças do presidente russo, Vladimir Putin, de que a organização se desmoronasse com a guerra na Ucrânia.
O chefe de Estado norte-americano defendeu ainda - na abertura de uma reunião com o presidente polaco, Andrzej Duda, no âmbito de uma série de consultas com aliados para se preparar para uma fase mais complicada da guerra na Ucrânia - que ter segurança na Europa é imprescindível.
"Temos de ter segurança na Europa", disse, no palácio presidencial de Varsóvia.
"É tão básico, tão simples, tão consequente", acrescentou, elogiando ainda o apoio "verdadeiramente extraordinário" prestado à Ucrânia e aos ucranianos pela Polónia.
Por seu lado, Andrzej Duda elogiou a viagem do presidente dos EUA, considerando-a "espetacular" já que "elevou o moral dos defensores da Ucrânia" e considerou que, "graças a Joe Biden, vimos que a América é capaz de garantir a ordem mundial".
Esta é a segunda visita oficial de Biden à Polónia nos últimos 12 meses, estando previsto que faça um discurso político à tarde.
Na quarta-feira, o presidente norte-americano deverá reunir-se, em Varsóvia, com os chefes de Estado e de governo de nove países do flanco leste da NATO, que ficam geograficamente mais próximos da Rússia.
O discurso desta terça-feira à tarde também deverá ser visto como uma "resposta" à intervenção feita pelo presidente russo esta manhã, na qual Vladimir Putin declarou ser "impossível derrotar a Rússia no campo de batalha" e retirou o país dos acordos de limitação de armas nucleares.
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