Segundo o presidente turco, Tayyip Erdogan, citado pela agência EFE, além das 865 mil pessoas a viver neste momento em tendas, 23.500 receberam casas pré-fabricadas e 376 mil pessoas estão alojadas em instituições geridas pelo Ministério da Educação ou pelo Ministério dos Desportos.
O chefe de Estado referiu que os edifícios destruídos pelo sismo correspondiam a quase meio milhão de casas e escritórios.
Entretanto, os dois novos terramotos registados no sábado, com o seu epicentro na província mediterrânica de Hatay, o mais atingido pelo abalo sísmico de dia 06, apontam para a necessidade de mais tendas para evitar que as pessoas procurem abrigo em casas não colapsadas, alertaram as autoridades locais.
Estes dois últimos tremores de terra mataram pelo menos seis pessoas e feriram gravemente 18, tendo os edifícios danificados no primeiro abalo, acabado por tombar agora.
Erdogan observou que 2,5 milhões de pessoas na região estão a ser alimentadas diariamente pela Cruz Vermelha e prometeu reconstruir dentro de um ano não só os centros das cidades afetadas, mas também 70 mil casas em municípios rurais.
Hatay, com 14 mil casas de aldeia a reconstruir, e Kahramanmaras, com 12 mil, são as províncias mais fustigadas pelos tremores de terra.
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