No âmbito da sua visita à Polónia, onde discursou para uma multidão em Varsóvia, o presidente norte-americano encontrou-se com Maia Sandu para "reafirmar o apoio dos Estados Unidos à soberania e integridade territorial da Moldova", de acordo com uma breve declaração da Casa Branca.
Durante a reunião, Biden salientou também a "assistência contínua" que os EUA estão a prestar à Moldova para "reforçar a sua resistência política e económica", incluindo as reformas democráticas e a segurança energética do país, e para "abordar os efeitos da guerra da Rússia contra a Ucrânia".
A presidente Sandu denunciou há pouco mais de uma semana as intenções da Rússia de encenar um golpe de Estado na Moldova através dos protestos da oposição, infiltrando-se neles com pessoal formado por militares de países como a Bielorrússia, Sérvia e Montenegro.
Segundo a líder, este alegado plano incluiria "sabotagem e treino militar de pessoas disfarçadas de civis", cuja principal tarefa seria "realizar ações violentas, ataques a edifícios governamentais e tomada de reféns".
A Rússia, por seu lado, foi rápida em rejeitar as acusações, classificando-as como "infundadas" e associando-as a "velhos truques dos EUA e de outros países ocidentais" destinados a gerar "confrontação" entre os dois países.
No sábado, Sandu descartou uma "ameaça militar iminente" da Rússia contra o seu país, mas alertou para a guerra híbrida de Moscovo através da desinformação e pediu ajuda para a combater.
Hoje, o novo governo da Moldova, liderado pelo primeiro-ministro Dorin Recean, exigiu que a Rússia retire o armamento e as forças destacadas na região separatista da Transnístria.
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