Fã de assassinos em série fica em prisão perpétua após decapitar namorado

O juiz referiu que a agressora, que também esfaqueou 17 vezes o companheiro, usou dicas de documentários sobre crimes reais para criar um álibi, alegando que tinha sido vítima de abuso sexual.

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© HavantPolice/ Twitter

Notícias ao Minuto
22/02/2023 17:21 ‧ 22/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

Uma fã de assassinos em série foi condenada, esta quarta-feira, a pena de prisão perpétua com uma pena mínima de 23 anos, depois de esfaquear mortalmente o namorado e cortar-lhe a garganta em julho de 2022, em Hampshire, no Reino Unido.

De acordo com a Sky News, a mulher, de 27 anos, tinha fotografias emolduradas deste tipo de assassinos, entre os quais Charles Arthur Salvador, conhecido como Charles Bronson e nomeado como "o assassino mais violento da Grã-Bretanha". A condenada, Shay Groves, terá também utilizado algumas dicas que viu em documentários sobre crimes reais para planear o seu álibi

A vítima mortal foi esfaqueada mortalmente 17 vezes, tendo-lhe sido depois cortada a garganta.

Durante a audiência de Shay, o juiz terá sublinhado a dor que esta mulher provocou na família da vítima, Frankie Fitzgerald, e que esta irá "durar décadas" - mas o responsável notou ainda que esta não era uma assassina em série.

"Um crime passional não é cometido a sangue frio", referiu o juiz, defendendo que a mulher cometeu o crime na sequência da descoberta de mensagens trocadas pelo namorado, de 25 anos, com uma jovem que disse ter menos 12 anos do que ele. "Não viste que Frankie bloqueou a jovem no momento em que esta disse que tinha 13 anos", apontou, garantindo depois que a pessoa com quem a vítima tinha trocado mensagens tinha, na realidade, 17 anos.

Foi ainda dado como provado que a agressora utilizou o conhecimento que tinha dos documentários a que assistia para se descrever como uma vítima do namorado - tendo enviado a uma amiga vídeos em que o casal aparecia a ter relações sexuais e, aparentemente, Shay estava a ser violada. As imagens enviadas foram, no entanto editadas, e provou-se que estes momentos tinham sido consensuais.

"[Shay] criou uma falsa narrativa em que estaria a ser vítima de abuso sexual por Frankie Fitzgerald, um álibi falso que depois enviou para Vicky Baitup numa tentativa de 'limpar' a cena do crime", remataram os responsáveis.

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