Espanha envia 10 Leopard a Kyiv. Caças? Será "discutido com os aliados"

A ministra da Defesa espanhola revelou ontem que seriam enviados seis tanques à Ucrânia. Em Kyiv, Pedro Sánchez avançou que serão enviados dez, a chegar nas "próximas semanas ou meses".

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© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
23/02/2023 15:08 ‧ 23/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou, esta quinta-feira, durante uma conferência de imprensa na capital ucraniana de Kyiv, que Espanha irá enviar 10 tanques de combate Leopard 2 para a Ucrânia. São mais quatro do que os seis anunciados ontem pela ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles.

Na conferência, ao lado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o chefe de governo espanhol referiu que os veículos deverão “chegar nas próximas semanas ou meses”.

Já sobre o envio de aviões de combate, Sánchez afirmou não ser contra e reconheceu que o caminho para a paz passa por armar a Ucrânia, mas considerou que o assunto deve ser “discutido com os aliados”.

“Vi os efeitos da guerra e só tive um pensamento: o mundo internacional baseado em regras foi construído precisamente para evitar as imagens que vi hoje”, disse o governante, que esteve esta manhã a visitar as cidades de Bucha e Irpin. 

O meu país condena firmemente a agressão ilegal na Ucrânia e não reconhecemos a falsa agressão dos territórios ucranianos”, acrescentou, sublinhando que os ucranianos “não estão sozinhos neste guerra”.

Por seu lado, o presidente ucraniano agradeceu a “solidariedade de Espanha”, país que está a ajudar a proteger “os céus contra o terror dos mísseis russos”.

“Desde os primeiros dias da guerra que sentimos a solidariedade de Espanha. Durante este período, o vosso apoio só aumentou”, disse. “Estão a ajudar-nos a proteger os nossos céus contra o terror dos mísseis russos. Espanha está a ajudar a salvar as vidas dos ucranianos e a proteger as cidades”.

Pedro Sánchez anunciou esta manhã que chegou a Kyiv para se encontrar com Volodymyr Zelensky. Trata-se da segunda visita do chefe de governo espanhol desde o início da guerra na Ucrânia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Banco da Ucrânia emite nota que marca aniversário da guerra

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