"Vemos claramente que a nossa defesa neste momento começa exatamente na Ucrânia, porque a Ucrânia combate a mesma ameaça. (...) Portanto, enquanto (os ucranianos) combaterem, estão a enfraquecer um inimigo que também é o nosso", disse Kallas.
"Se esta agressão à Ucrânia resultasse, então seria um convite a fazer o mesmo algures", considerou.
"Porque se isso é assim -- quando você ataca um país, um outro país soberano, e sai com mais território, mais terras, mais recursos naturais -, então o sinal dado a todos os agressores ou aos que no querem ser é que isso compensa e que deve ser feito", desenvolveu a dirigente estónia.
Esta antiga república soviética, que conta com 1,3 milhões de habitantes, é um dos Estados que mais apoia a Ucrânia.
Considerando as suas contribuições militar, humanitária e financeira, a Estónia consagrou no ano passado o equivalente a 1,07% do seu produto interno bruto a ajudar a Ucrânia, segundo estimativas do Instituto alemão de Kiel para a Economia Mundial.
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