"Tendo em conta o apoio militar dado à Rússia por países terceiros, o G7 pretende apelar ao fim desse apoio", disse Fumio Kishida aos jornalistas antes da reunião que se realiza hoje e que vai ser presidida pelo Japão.
O chefe do Governo japonês não designou os "países terceiros", apesar de o ocidente acusar a Rússia de utilizar aparelhos aéreos não tripulados (drones) de fabrico iraniano na campanha militar contra a Ucrânia.
Recentemente, os Estados Unidos afirmaram que a República Popular da China considera enviar material bélico para a Rússia tendo o Governo de Pequim desmentido as acusações.
Kishida disse ainda que na reunião de hoje, o grupo dos sete países vai discutir "novas sanções" contra Moscovo.
Sobre uma eventual deslocação a Kiev, Kishida não precisou qualquer data.
O primeiro-ministro japonês é o único líder do G7 que não foi à capital da Ucrânia desde o início da invasão. O Governo de Tóquio afirmou que a visita ainda não se realizou "por motivos de segurança".
O chefe de Estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky deve participar na reunião virtual que se vai realizar hoje tendo sido convidado a participar na Cimeira do G7 em Hiroshima, Japão, no próximo mês de maio.
O organismo foi criado em 1975 e é atualmente composto pela Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, e Reino Unido, sendo que a União Europeia também está representada no G7.
A Rússia foi afastada do G7 depois da anexação da península ucraniana da Crimeia, na sequência da invasão militar de 2014.
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