Von der Leyen e Charles Michel podem visitar a China em meados de 2023

De acordo com Fu Cong, citado Reuters, este domingo, os preparativos para a visita das duas principais autoridades da União Europeia estão em andamento e "visitas mútuas muito frequentes de alto nível" entre a UE e a China devem começar em breve.

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Inês Frade Freire
26/02/2023 10:28 ‧ 26/02/2023 por Inês Frade Freire

Mundo

Guerra na Ucrânia

O embaixador chinês na União Europeia, Fu Cong, avançou que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, podem visitar a China no primeiro semestre de 2023.

De acordo com Fu, citado Reuters, este domingo, os preparativos para a visita das duas principais autoridades da União Europeia estão em andamento e "visitas mútuas muito frequentes de alto nível" entre a UE e a China devem começar em breve.

Os dois lados assumiram posições divergentes sobre a guerra na Ucrânia, com diplomatas da UE a criticar a posição da China em recusar-se a descrever o conflito como uma invasão ou pedir a retirada russa do território ucraniano.

Na ótica de Fu, a atitude da UE com a China sobre a Ucrânia é "muito irracional" e a China não quer que a questão afete o desenvolvimento dos laços com a Aliança.

Depois que o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China publicou, na sexta-feira, um documento a expor a sua posição sobre a guerra, o principal diplomata da UE na China, Jorge Toledo, disse aos repórteres em Pequim que partes do documento eram preocupantes.

"Não há nenhuma menção a um agressor ali, o que é estranho porque é claro que há um agressor e há um agredido. É ilegal e não provocado. Então isso é um pouco preocupante", referiu Toledo.

Fu tinha apontado, em dezembro, que a guerra colocou a China numa posição muito difícil nas relações com a UE, depois de Charles Michel ter instado o presidente chinês Xi Jinping a usar a influência do país com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia durante uma visita a Pequim.

Leia Também: Proposta de paz feita pela China? "Tem luzes e sombras", diz Scholz

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