O encontro "vai focar-se na forte cooperação entre os Estados Unidos e a União Europeia para apoiar a Ucrânia" e "sancionar a Rússia", anunciou hoje a Casa Branca em comunicado.
Na agenda estão ainda previstas discussões sobre a "coordenação entre os Estados Unidos e a União Europeia para combater a crise climática através de investimentos em energia própria, através de meios de aprovisionamento seguros".
De momento, a fricção transatlântica reside na adoção, por iniciativa de Joe Biden, de grandes planos de investimentos na transição energética dos Estados Unidos e que favorecem substancialmente o "Made in America", onde se incluem os veículos elétricos, e muito criticados por diversos países europeus.
Biden e De Leyen também vão abordar as anunciadas iniciativas para reduzir a dependência europeia face aos hidrocarbonetos russos.
O diálogo será concluído com "outros assuntos de segurança internacional, incluindo o trabalho comum para responder aos desafios colocados pela China".
Neste aspeto, também têm sido assinaladas divergências entre Washington e diversos países europeus.
O Presidente dos EUA tem exigido aos aliados europeus uma posição mais firme face a Pequim, nos planos diplomático, tecnológico e económico.
Leia Também: Rússia avisa para "confronto direto entre poderes nucleares" na Ucrânia