A denúncia foi feita pelo procurador-geral, Merrick Garland, que classificou a conduta dos agentes de "desoladora".
O Departamento de Justiça concluiu que os polícias "usaram força excessiva, incluindo imobilizações de pescoço irracionais e o uso não aconselhado de cães polícia e de 'tasers'".
Garland acusou ainda as forças de segurança de executar mandados de busca sem bater à porta dos suspeitos e de discriminar cidadãos afroamericanos ou pessoas com deficiências.
Breonna Taylor morreu em 2020 na sua casa, durante uma busca policial numa operação antidrogas.
Os polícias tinham um mandado de busca que lhes permitia entrar no apartamento sem se identificar.
Logo que a operação começou, os polícias invadiram a casa, onde a mulher estava com o namorado, que possuía legalmente uma arma, tendo estes disparado, pensando que as pessoas eram assaltantes.
Os polícias responderam e também dispararam, matando Taylor.
A morte da jovem, em 13 de março de 2020, ocorreu meses antes do assassínio do afroamericano George Floyd, em maio desse mesmo ano, o que desencadeou a maior onda de protestos e motins raciais nos EUA desde a década de 1960.
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