O primeiro-ministro moldavo, Dorin Recean, disse não ter confirmação desta acusação, mas que está preparado para "responder a qualquer provocação".
Num comunicado da conta da rede social Facebook, o Governo moldavo reconheceu que "as autoridades competentes estão a investigar esta informação".
Hoje, as autoridades da Transnístria disseram que conseguiram evitar um ataque, que atribuem às forças ucranianas.
"O local onde estava previsto ocorrer o ato terrorista mostra que o objetivo era primeiro a eliminação dos dirigentes do Estado e (...) de Tiraspol, onde muitos cidadãos estariam reunidos", disse o procurador da região, Anatoli Gouretski, citado pelas agências noticiosas russas.
O chefe da diplomacia do território, Vitali Ignatev, acrescentou que uma das pessoas visadas era o líder deste autoproclamado Estado, Vadim Krasnoselski, juntamente com "outros altos funcionários".
A televisão local, Perviï Pridnestrovski, afirmou na rede social russa VK que o ataque seria realizado com um carro-bomba contendo oito quilos de explosivos e transmitiu imagens daquele que é apresentado como o principal suspeito.
No final de fevereiro, o Kremlin já tinha dito que Kiev estava a preparar um ataque contra a região separatista pró-russa da Moldova, prometendo responder a qualquer povocação.
Kiev já reagiu a esta denúncia das autoridades da Transnístria, rejeitando qualquer responsabilidade na alegada tentativa de ataque e dizendo que se trata de uma "provocação orquestrada pelo Kremlin.
"Qualquer declaração (...) da falsa 'República Popular da Transdniestria' sobre a participação da SBU (os serviços de informação ucranianos) na preparação de um ataque terrorista deve ser considerada como uma provocação orquestrada pelo Kremlin", disse a SBU, num comunicado.
A Transnístria, uma região de língua russa da Moldova, na fronteira com a Ucrânia, declarou a independência após uma curta guerra após a queda da URSS e não é reconhecida por nenhum Estado mas é apoiada por Moscovo, que tem um contingente militar ali estacionado.
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