Guiné. China dá toneladas de arroz para combater insegurança alimentar

A China entregou hoje à Guiné-Bissau 1.062 toneladas de arroz para combate à insegurança alimentar no país, provocada não só pelas consequências da covid-19, mas também pelo aumento dos preços dos bens alimentares.

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Lusa
13/03/2023 14:14 ‧ 13/03/2023 por Lusa

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"O povo da Guiné-Bissau agradece ao povo irmão da República Popular da China por mais este donativo que é dado num momento que sabemos crítico, num momento em que todos nós sabemos quais são as consequências da crise instalada, não só pela covid-19, mas também em consequência da própria guerra da Rússia e a Ucrânia, que encareceu bastante os bens alimentares e faz com que a população esteja a sofrer as consequências", afirmou a chefe da diplomacia guineense, Suzi Barbosa.

A ministra dos Negócios Estrangeiro da Guiné-Bissau destacou tratar-se de um "gesto humanitário, muito fraterno da parte do povo irmão da China", que se lembrou que o povo guineense precisa deste arroz.

A ministra lembrou também que a melhoria das condições de vida é uma prioridade do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e que o apoio será distribuído por todas as regiões do país através das estruturas da Presidência da República para que o "povo que passe mais necessidades consiga colmatar a crise alimentar que não se vive só na Guiné-Bissau, mas no mundo interior".

O embaixador da China na Guiné-Bissau, Guo Ce, afirmou que o momento aprofunda a cooperação entre os dois países e faz parte da "assistência alimentar oferecida pelo Governo chinês aos vários países africanos, entre os quais 1.062 toneladas oferecidos ao Governo da Guiné-Bissau".

"Esta ajuda alimentar é um dos resultados de implementação da Iniciativa para o Desenvolvimento Global proposta pelo Presidente chinês, em 2021. Também é a concretização dos novos programas anunciados na oitava conferência ministerial do Fórum de Cooperação China-África", disse o embaixador.

Referindo-se a atual crise alimentar mundial, Guo Ce disse que o seu país está disposto a "tomar medidas práticas para ajudar os países em desenvolvimento a superar os desafios da segurança alimentar".

Em representação do Presidente da Guiné-Bissau, Califa Soares Cassamá garantiu que os 21.239 sacos de arroz vão ser distribuídos em todas as regiões da Guiné-Bissau e a operação de distribuição vai começar brevemente.

"A China é um parceiro muito importante e estratégico da Guiné-Bissau. Os resultados da cooperação falam por si no setor das infraestruturas e saúde e agora na segurança alimentar", afirmou.

Califa Soares Cassamá disse também que o arroz vai chegar ao seu destino e disse que se algum saco de arroz doado pela China for encontrado a ser vendido no mercado que a Presidência guineense está disposta a receber denúncias para as fazer chegar às autoridades competentes.

Leia Também: Preço do arroz europeu atingiu pico e deverá sofrer correções

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