Apoiar a Ucrânia não é "um interesse vital dos EUA", diz Ron DeSantis
Em causa está um nome que expectável que compita contra Donald Trump, do lado dos republicanos, no âmbito da corrida para as eleições presidenciais de 2024.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
Um governador norte-americano que é expectável que concorra à presidência do país disse, esta terça-feira, que apoiar a Ucrânia não é um interesse vital dos Estados Unidos.
"Embora os Estados Unidos tenham muitos interesses nacionais vitais, ficar ainda mais enredados numa disputa territorial entre a Ucrânia e a Rússia não é um deles", considerou o republicano Ron DeSantis, atual governador da Florida, aqui citado pela Reuters.
DeSantis deverá competir contra Donald Trump, do lado dos republicanos, no âmbito da corrida para as eleições presidenciais de 2024. As mais recentes sondagens revelam, inclusive, que poderá ser a principal ameaça às intenções do ex-presidente norte-americano.
A propósito do tema do conflito no leste europeu, argumentou ainda que o "financiamento virtual deste conflito por via do 'cheque em branco' da administração Biden, durante 'o tempo que for necessário', sem quaisquer objetivos definidos ou responsabilidade, distrai" o país dos seus "desafios mais prementes".
A propósito deste tema, Donald Trump, quando questionado se os Estados Unidos deviam apoiar uma mudança de regime na Rússia, defendeu que não e acrescentou, ainda: "Foi a administração Biden que nos meteu nesta confusão".
Recorde-se que o atual governo dos Estados Unidos forneceu já milhares de milhões de euros em apoio militar à Ucrânia, tendo ainda mobilizado outros parceiros internacionais a seguir o exemplo, no seguimento da investida militar russa.
De facto, desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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