"Agressão russa está a aproximar-se do ponto em que pode colapsar"

Chefe de Estado ucraniano reforçou a necessidade de continuar a pressionar a Rússia, incessantemente.

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© Valeria Mongelli/Bloomberg via Getty Images

Carmen Guilherme
15/03/2023 21:35 ‧ 15/03/2023 por Carmen Guilherme

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, esta quarta-feira, que a "agressão russa" está num ponto em que pode entrar em "colapso", realçando a importância da ajuda internacional à Ucrânia.

Esta posição foi transmitida no seu habitual discurso diário, no qual Zelensky falava de um dia "frutífero" para a Ucrânia e para a sua Defesa, agradecendo aos parceiros do país "pela sua incansável disposição em ajudar".

"Isso é especialmente importante agora, quando sentimos que a agressão russa está a aproximar-se do ponto em que pode colapsar", afirmou.

"Não há terrorista que possa desenvolver o seu potencial ao enfrentar o mundo livre. A Rússia não é exceção", acrescentou.

Desta forma, Zelensky reiterou os pedidos para que a comunidade internacional continue a exercer "pressão" sobre a Rússia.

"Devemos aumentar constantemente a pressão sobre o terror. Pressão por via da nossa Defesa, de sanções contra a Rússia, de destruição das formas como o Estado russo e as suas empresas contornam as sanções, de pressão política e legal", apelou.

"Quanto mais pressão exercermos sobre eles, mais rápido avançaremos para restaurar a nossa integridade territorial e ordem jurídica internacional. Estamos a fazer de tudo para que os nossos parceiros sintam isso. Essa necessidade de continuar a pressão. Passo a passo. Sem cessar", disse ainda.

No mesmo discurso, o chefe de Estado ucraniano voltou ainda a agradecer a todos aqueles que continuam a lutar na linha da frente, nomeadamente em Bakhmut.

Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro de 2022, já causou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo a ONU.

A ofensiva, justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia, tem sido condenada pela generalidade da comunidade internacional.

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