O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak reagiu, esta quinta-feira, a um incêndio que deflagrou num edifício da guarda fronteiriça do Serviço de Segurança Federal (FSB), na cidade de Rostov-on-Don, na capital da região russa de Rostov, junto à fronteira com a Ucrânia.
“Qualquer edifício FSB que arda ou exploda na Federação Russa, particularmente na região de Rostov, indica claramente que se trata de uma manifestação de pânico, enfraquecimento do controlo do poder e transição da Federação Russa para um grande conflito interno”, começou por considerar o conselheiro de Volodymyr Zelensky na rede social Twitter.
E atirou: “A Ucrânia não interfere, mas observa com prazer”.
Any FSB building that burns or explodes in RF, particularly in Rostov region, clearly indicates that this is a manifestation of panic, weakening of power control and RF’s transition to a major internal conflict. Ukraine doesn’t interfere, but watches with pleasure...
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) March 16, 2023
Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na sequência do incêndio, segundo a agência de notícias russa TASS. A publicação avança ainda que o fogo teve origem no primeiro andar da sede regional da guarda fronteiriça e espalhou-se por uma área de mais de 800 metros quadrados.
O governador da região, Vasily Golubev, disse na rede social Telegram que o fogo terá sido causado por um curto-circuito nos cabos elétricos no interior do edifício. As chamas espalharam-se e levaram à explosão de "tanques de combustível" no edifício, acrescentou Golubev.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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