Em comunicado, o Conselho indica que os 27 decidiram que "a eliminação de armas e material conexo apreendido pela operação deve ser ainda mais facilitada".
O Conselho estima que os custos da operação IRINI para o período entre 01 de abril próximo e 31 de março de 2025 atingirão 16,9 milhões de euros.
Esta operação foi lançada a 31 de março de 2020, numa contribuição da UE para apoiar o regresso à paz e à estabilidade na Líbia, e já foi prolongada uma primeira vez em março de 2021.
A principal missão da operação IRINI é contribuir para a implementação do embargo de armas da ONU à Líbia, estabelecido por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, através da utilização de meios aéreos, de satélite e marítimos.
A missão, cujo quartel-general está instalado em Itália, está mandatada para inspecionar navios em alto mar ao largo da costa líbia, suspeitos de transportarem armas ou material relacionado de e para a Líbia, em violação do embargo ao armamento decretado contra o país, controlando também as violações perpetradas através de rotas aéreas e terrestres.
No que se refere às operações secundárias, a operação militar da UE também "vigia e recolhe informações sobre exportações ilícitas de petróleo", contribui para o "reforço das capacidades e formação da guarda costeira e da marinha líbias" e colabora no "desmantelamento do modelo de negócios das redes de introdução clandestina de migrantes e de tráfico de pessoas".
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