Na comitiva foram ainda mais de 100 pequenos, médios e grandes empresários, produtores, representantes de associações e cooperativas do agronegócio brasileiro.
"É uma comitiva bastante eclética, contemplando a diversidade do nosso agronegócio, não só daqueles que estão interessados em vender seus produtos, mas também comprar para que possamos avançar na agroindústria", afirmou, antes de embarcar, o ministro da Agricultura do Brasil Carlos Fávaro.
Carlos Fávaro chegará na quarta-feira a Pequim, tendo no dia seguinte prevista participação na abertura do Cotton Industry Development Conference e ainda tem agendadas reuniões "com empresas e associações de fabricantes de fertilizantes e insumos agrícolas, além de evento para discutir a cooperação entre Brasil e China em agricultura sustentável e finanças verdes", indicou em comunicado o Governo brasileiro.
Na sexta-feira, o ministro da Agricultura participará no do "Seminário multisetorial: Perspectivas da Parceria Brasil-China no Agronegócio", com a presença de entidades brasileiras como Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a associação cooperativa OCB e Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Do lado chinês estarão presentes organizações chinesas como a China Association for the Promotion of International Agricultural Cooperation e o Agricultural Bank of China.
Ainda no mesmo dia, de acordo com a mesma nota, "está previsto um seminário do setor de proteína animal, que irá reunir autoridades e empresários do setor do Brasil e da China, com a participação do Embaixador do Brasil na China, Marcos Galvão, e do vice-presidente da Câmara Chinesa de Comércio para Importação e Exportação de alimentos, produtos naturais e subprodutos animais (CFNA China), Yu Lu".
Lula da Silva chega à China no dia 26 de março, domingo, numa visita de Estado na qual será acompanhado por uma delegação recorde de 240 homens de negócios.
Os eventos oficiais, que terão lugar no dia 28 de março, incluem uma reunião entre Lula da Silva e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, e um dia mais tarde realizar-se-á um fórum de negócios no qual participarão entre 400 e 500 empresários, cerca de metade dos quais brasileiros.
A China é, desde 2009, o maior parceiro comercial do Brasil e uma das principais origens de investimentos em território brasileiro. Em 2022, o comércio bilateral atingiu recorde de 139,97 mil milhões de euros.
Desde 2009, a China tem sido o principal fornecedor do Brasil, e o país asiático tornou-se também o principal cliente dos produtos brasileiros, embora as exportações do país sul-americano estejam fortemente concentradas no setor agrícola.
Depois de Pequim, Lula viajará para Xangai no dia 30, onde visitará a sede do banco de desenvolvimento BRICS, um bloco do qual o Brasil é membro juntamente com a Rússia, Índia, China e África do Sul.
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