"Juntamente com os nossos parceiros, os EUA mantêm-se com solidariedade ao lado dos muçulmanos que continuam a enfrentar a opressão, como os uigures na China, os Rohingyas na Birmânia e outras populações muçulmanas perseguidas no mundo", declarou Biden, em comunicado.
"Durante este período sagrado de reflexão, os EUA reafirmam igualmente o seu apoio às comunidades muçulmanas confrontadas com problemas e devastação", acrescentou, mencionando as vítimas do sismo de fevereiro na Turquia e Síria e as das inundações em 2021 no Paquistão.
A mensagem de Biden destinada aos uigures aparece em per+iodo de grandes tensões entre Washington e Pequim.
O governo do presidente norte-americano retomou a acusação de "genocídio" no Xinjiang, região do noroeste da China povoada por muçulmanos uigures e palco de protestos e atentados sangrentos desde há anos.
Acusando os separatistas e os islamitas, os dirigentes chineses lançaram há alguns anos uma campanha de repressão.
O Alto-Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos do Homem evoca a possibilidade de terem sido feitos "crimes contra a Humanidade", o que Pequim rejeita.
Os países ocidentais também já acusaram Pequim de encerrar massivamente os uigures em campos ditos de reeducação.
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