Fonte do Governo dos EUA adiantou à agência Associated Press (AP) o número de líderes globais convidado para o evento.
Os países da Bósnia-Herzegovina, Gâmbia, Honduras, Costa do Marfim, Liechtenstein, Mauritânia, Moçambique e Tanzânia receberam convites para a cúpula deste ano, depois de ficarem de fora da lista de convidados para o encontro de 2021.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, intervirá de forma virtual no primeiro dia do evento, 28 de março, e falará sobre a sua visão de uma "paz justa e duradoura" para a Ucrânia, invadida pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022, segundo o programa da reunião divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano.
Zelensky falará num painel moderado pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, no qual participarão chefes da diplomacia de um "grupo de países regionalmente diversificado", com o objetivo de haver diferentes perspetivas, de acordo com o Departamento de Estado.
A cimeira deste ano realiza-se na próxima quarta e quinta-feira, sendo coorganizado pelos governos da Costa Rica, Países Baixos, Coreia do Sul e Zâmbia.
O primeiro dia da cimeira será virtual e será seguido de encontros híbridos em cada um dos países anfitriões, com a participação de representantes do Governo, da sociedade civil e do setor privado.
O mundo passou por grandes mudanças desde a cimeira de dezembro de 2021, com os países a enfrentarem uma pandemia global.
Depois, seguiu-se a invasão russa da Ucrânia, a guerra de maior escala na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, que devastou o país do leste europeu e abalou a economia global.
O Presidente norte-americano irá procurar argumentar que os eventos do ano passado colocaram em evidência que o Governo democrático baseado no Estado de Direito e na vontade da população continua a ser, apesar de tudo, o melhor sistema para promover a prosperidade e a paz, adiantaram fontes da Casa Branca.
Biden inicialmente propôs a ideia de uma cimeira da democracia durante a sua campanha presidencial de 2020 e repetidamente tem defendido que os EUA e aliados com ideias semelhantes precisam de mostrar ao mundo que as democracias são um veículo melhor para as sociedades do que as autocracias.
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