Scholz salientou que a UE é um parceiro leal que "quer construir os seus laços comerciais de forma diferente" e defendeu que a primeira transformação das matérias-primas seja feita no local onde se encontram, o que ajuda as economias dos países exportadores.
A política comercial da UE está hoje em debate no primeiro dia da reunião do Conselho Europeu.
O acordo comercial UE-Mercosul prevê a criação da maior zona de livre comércio do mundo, com um mercado de 780 milhões de pessoas e que representaria cerca de 20 por cento do Produto Interno Bruto mundial e mais de 30% das exportações globais.
A conclusão do acordo, que tem de ser ratificado pelos países respetivos, está bloqueada.
O Mercosul institui um mercado comum, através de uma união aduaneira e da livre circulação dos bens e das pessoas e inclui o Brasil, a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, estando a Venezuela suspensa.
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