"Continuamos a apelar aos responsáveis políticos em Israel que encontrem um compromisso o mais rapidamente possível", disse uma porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, numa referência à decisão do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de suspender o projeto de reforma.
Pouco antes do anúncio de Netanyahu, o Presidente norte-americano, Joe Biden, tinha transmitido ao primeiro-ministro israelita a sua preocupação sobre a proposta de reforma judicial, que originou forte contestação social e dividiu o país do Médio Oriente.
Em conferência de imprensa, John Kirby, um dos porta-vozes do Conselho de Segurança Nacional, disse que as inquietações de Biden provêm da ideia de que devem existir "controlos e equilíbrios" e um apoio "consensual" nos sistemas democráticos.
Kirby também indicou que responsáveis dos Estados Unidos vinham mantendo contacto com as autoridades israelitas nas duas últimas semanas.
O Governo de coligação de Israel, o mais à direita desde a fundação do Estado judaico em 1948, forneceu um prazo até julho para concretizar os ajustamentos necessários à reforma, que a oposição e amplos setores sociais consideram uma ameaça por comprometer a independência da justiça.
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