Armas na Bielorrússia? Encontro de Putin com Xi "não foi um sucesso"

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenksy, voltou a falar do armazenamento de armas nucleares na Bielorrússia. Para além de destacar que a medida é um resultado do pouco "sucesso" da visita entre Pequim e Moscovo, Zelensky refere que o seu homólogo bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, já nem deve decidir "sobre que armas ficam no seu território".

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Notícias ao Minuto
31/03/2023 20:42 ‧ 31/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Voldoymyr Zelensky, considerou, esta sexta-feira, que o armazenamento de armas nucleares na Bielorrússia, anunciado pelo seu homólogo, Vladimir Putin, significa que o encontro com o líder da China, Xi Jinping, não teve muito sucesso.

"O anúncio de que a Rússia vai armazenar armas nucleares na Bielorrússia é um sinal que indica que o encontro a China não foi um sucesso. [A Rússia] precisava de mostrar que tinha algum sentido de ação, algo que o país perdeu sob a liderança do presidente Putin", afirmou o responsável durante uma conferência em Bucha, citado pela imprensa ucraniana.

Zelensky sublinhou ainda que esta era uma forma de o país apresentar algumas vitórias para esta "guerra sangrenta", já que não o consegue fazer "no campo de batalha". "O problema é que [Putin] não poupa as nossas pessoas e as mata", lembrou.

O chefe de Estado da Ucrânia falou ainda acerca da posição tomada pelo presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, que é - não só desde a invasão em território ucraniano - um grande aliado de Putin: "Acho que ele já não decide sobre que armas ficam no seu território".

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Cessar-fogo determinaria que Moscovo "não atingiria objetivos"

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