Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal detido na Rússia por suspeitas de espionagem, avançou com um recurso contra a sua prisão.
A informação é da agência estatal russa TASS, que cita a assessoria de imprensa de um tribunal de Moscovo.
"O tribunal recebeu uma reclamação da defesa de Gershkovich contra a escolha de uma medida preventiva na forma de detenção", revela.
Não foi avançada qualquer data para o julgamento deste recurso.
De realçar que o jornalista norte-americano, que foi detido na semana passada, vai ficar em prisão preventiva, pelo menos, até 29 de maio, por decisão do tribunal.
Ao anunciar a detenção o FSB informou que "interrompeu as atividades ilegais do cidadão americano Gershkovich", correspondente "do escritório de Moscovo do jornal americano The Wall Street Journal, credenciado no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, suspeito de espionagem no interesse do governo americano".
Em comunicado, o Wall Street Journal negou "veementemente" as acusações contra Gershkovich e disse que procura a sua libertação imediata, descrevendo-o como um "repórter de confiança e dedicado". A Casa Branca também criticou as acusações e Joe Biden, presidente dos EUA, já pediu a libertação do jornalista.
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