MNE da NATO reúnem-se no dia em que a Finlândia se junta à Aliança

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO reúnem-se hoje no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, para discutir o apoio conjunto à Ucrânia, no mesmo dia em que a Finlândia se torna o 31.º aliado.

Notícia

© Lusa

Lusa
04/04/2023 06:11 ‧ 04/04/2023 por Lusa

Mundo

NATO

Mais de um ano depois do início da invasão da Federação Russa à Ucrânia, os ministros dos Negócios Estrangeiros dos Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) reúnem-se na sede da organização para avaliar todo o apoio político, económico-financeiro e militar prestado a Kiev e definir as próximas tranches.

Na segunda-feira, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que a partir de hoje a Finlândia torna-se o mais recente Estado-membro da Aliança Atlântica, pelo que o chefe da diplomacia de Helsínquia também vai participar na reunião.

Durante a tarde, haverá uma cerimónia para içar a bandeira do 31.º membro da Aliança Atlântica.

João Gomes Cravinho vai participar na reunião em representação de Portugal.

Jens Stoltenberg anunciou também que os Estados-membros vão discutir maneiras de fazer com que no futuro a Ucrânia seja um país mais autónomo na Defesa, agora que houve "uma transição" do armamento utilizado, para o enviado pelo Ocidente, substituindo o do tempo da União Soviética.

Com cada vez maior incerteza em relação à reorganização da geopolítica internacional, os Estados-membros também vão discutir as principais ameaças à Aliança Atlântica, nomeadamente "o Irão, a Rússia e a China", adiantou Stoltenberg.

Teerão e Pequim são acusados pelos países da aliança de apoiar Moscovo na guerra e há meses que 'drones' iranianos são encontrados a sobrevoar os céus da Ucrânia.

Não há ainda evidências de que a China esteja a fornecer armamento à Rússia, mas os Estados Unidos e o Reino Unido estão há semanas a alertar para essa possibilidade. O encontro entre o Xi Jinping e Vladimir Putin há duas semanas em Moscovo adensou essa dúvida.

Na segunda-feira, o secretário-geral da NATO considerou que hoje ia ser "um bom dia" para a aliança, uma vez que a Finlândia vai 'fechar' um dos flancos da Rússia, com quem partilha uma longa fronteira.

Ao contrário da maioria dos países, Helsínquia continuou a investir na Defesa depois do período da Guerra Fria (1947 a 1991 e Stoltenberg fez questão de referir isto repetindo que o Kremlin "queria menos NATO, mas vai ter, precisamente, o oposto".

Ainda 'à porta' da NATO fica a Suécia, que pediu formalmente a adesão em simultâneo com a Finlândia, processo que se mantém pendente da ratificação parlamentar pela Turquia e Hungria.

Leia Também: NATO. A relação política e militar da Finlândia com a organização

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas