A greve, numa altura em que o preço do petróleo bruto está em alta e a poucos dias das férias da Páscoa, afeta principalmente a região de Paris, a mais populosa do país, mas os efeitos estendem-se a outras zonas como as de Tours ou Marselha.
Dados atualizados do jornal Le Figaro revelam que cerca de 10,5% dos postos franceses estão com algum tipo de problema de abastecimento.
A greve em duas refinarias da capital (a de Port-Jérôme-Gravenchon, da Esso-ExxonMobil, e a de Gonfreville-L'Orcher, da TotalEnergies) causou falta parcial de combustível.
Um outro protesto foi convocado para quinta-feira 13 de abril, afetando comboios, aviões, transporte público e recolha de lixo em Paris, poucos dias depois de ter sido cancelada uma greve de três semanas que deixou as ruas da capital francesa com lixo acumulado.
A nova greve está agendada para a véspera do Conselho Constitucional, o principal órgão administrativo francês, com o objetivo de apreciar a validação da nova lei das pensões que aumenta a idade mínima de reforma, de 62 anos para 64 anos.
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