EUA "extremamente preocupados" com violência em mesquita de Jerusalém
A Casa Branca declarou-se hoje "extremamente preocupada" com a violência na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, instando "as partes a evitar mais uma escalada", após 'rockets' disparados para território israelita terem desencadeado uma retaliação do exército israelita.
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"É necessário, mais que nunca, que os israelitas e os palestinianos trabalhem em conjunto para reduzir essas tensões e restaurar a calma", disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, um órgão diretamente subordinado ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Israel reagiu ao ataque palestiniano com 'rockets' ordenando à sua polícia que irrompesse pela mesquita Al-Aqsa, na cidade velha de Jerusalém, e expulsasse os fiéis palestinianos, em plena época de celebrações religiosas.
Protegidos por equipamento antimotim, agentes policiais israelitas entraram à noite na mesquita, um dos lugares de culto muçulmano mais emblemáticos do mundo, e detiveram mais de 350 pessoas ali "barricadas", classificando-as como "desordeiros".
Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais mostra polícias israelitas a espancar pessoas que se encontram no chão, no interior do edifício.
O Crescente Vermelho palestiniano indicou hoje ter tratado pelo menos 37 feridos.
Os confrontos no interior da mesquita ocorreram numa altura em que os muçulmanos vão a meio do mês do Ramadão e os judeus celebram desde a madrugada de hoje a Páscoa, num clima particularmente tenso entre israelitas e palestinianos desde o início do ano.
Em Jerusalém, a calma regressou à Esplanada das Mesquitas, onde se situa a de Al-Aqsa, e em cujas imediações se encontra um forte dispositivo de segurança da polícia israelita, a controlar as entradas.
Terceiro lugar santo do Islão, a Esplanada é igualmente o lugar mais sagrado para os judeus, que lhe chamam Monte do Templo, e situa-se em Jerusalém oriental, setor palestiniano ocupado e anexado por Israel.
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