EUA "extremamente preocupados" com violência em mesquita de Jerusalém

A Casa Branca declarou-se hoje "extremamente preocupada" com a violência na mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, instando "as partes a evitar mais uma escalada", após 'rockets' disparados para território israelita terem desencadeado uma retaliação do exército israelita.

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Lusa
05/04/2023 21:00 ‧ 05/04/2023 por Lusa

Mundo

Diplomacia

necessário, mais que nunca, que os israelitas e os palestinianos trabalhem em conjunto para reduzir essas tensões e restaurar a calma", disse John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, um órgão diretamente subordinado ao Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Israel reagiu ao ataque palestiniano com 'rockets' ordenando à sua polícia que irrompesse pela mesquita Al-Aqsa, na cidade velha de Jerusalém, e expulsasse os fiéis palestinianos, em plena época de celebrações religiosas.

Protegidos por equipamento antimotim, agentes policiais israelitas entraram à noite na mesquita, um dos lugares de culto muçulmano mais emblemáticos do mundo, e detiveram mais de 350 pessoas ali "barricadas", classificando-as como "desordeiros".

Um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais mostra polícias israelitas a espancar pessoas que se encontram no chão, no interior do edifício.

O Crescente Vermelho palestiniano indicou hoje ter tratado pelo menos 37 feridos.

Os confrontos no interior da mesquita ocorreram numa altura em que os muçulmanos vão a meio do mês do Ramadão e os judeus celebram desde a madrugada de hoje a Páscoa, num clima particularmente tenso entre israelitas e palestinianos desde o início do ano.

Em Jerusalém, a calma regressou à Esplanada das Mesquitas, onde se situa a de Al-Aqsa, e em cujas imediações se encontra um forte dispositivo de segurança da polícia israelita, a controlar as entradas.

Terceiro lugar santo do Islão, a Esplanada é igualmente o lugar mais sagrado para os judeus, que lhe chamam Monte do Templo, e situa-se em Jerusalém oriental, setor palestiniano ocupado e anexado por Israel.

Leia Também: Guterres "chocado" com violência das forças de segurança de Israel

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