"Putin tem vindo a construir o seu Império do Mal há 23 anos"
O primeiro-ministro polaco afirmou que "os bárbaros russos ameaçam não só a Ucrânia", mas "toda a Europa e todo o mundo livre".
© Drew Angerer/Getty Images
Mundo Mateusz Morawiecki
O primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, afirmou, esta quarta-feira, que “o Império do Mal renasceu no leste” e acusou a Rússia de “ameaçar toda a Europa e todo o mundo livre”.
“O Império do Mal renasceu no leste. Os bárbaros russos ameaçam não só a Ucrânia. Eles ameaçam toda a Europa e todo o mundo livre. Isto não é um mero incidente, nenhuma coincidência, nenhum impulso do maníaco. Putin tem vindo a construir o seu Império do Mal há 23 anos, em preparação para este conflito”, escreveu na rede social Twitter.
E acrescentou: “A nova Europa compreende isto. Chegou o momento de a velha Europa também o compreender”.
A publicação de Morawiecki surge após a divulgação de uma alegada decapitação de um prisioneiro de guerra ucraniano pelas tropas russas. Esta quarta-feira, presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou o crime e descreveu as tropas russas como “bestas”.
The Evil Empire has been reborn in the East. Russian barbarians threaten not only Ukraine. They threaten all of Europe and the whole free world. This is no mere incident, no coincidence, no maniac’s impulse. Putin has been building his Evil Empire for 23 years, in preparation for…
— Mateusz Morawiecki (@MorawieckiM) April 12, 2023
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) já anunciou que vai investigar o caso para identificar os alegados agressores. Num comunicado, divulgado na plataforma Telegram, o SBU acrescentou que o crime terá ocorrido no verão passado.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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