O caso foi hoje encerrado pelo procurador do estado de Israel, que conclui que a polícia agiu "legalmente em legítima defesa" quando disparou e matou Mohammed Alasibi, um palestiniano de Israel de uma aldeia beduína no sul do país.
Mohammed Alasibi foi morto a tiro na entrada do complexo da mesquita Al-Aqsa, na Cidade Velha de Jerusalém, em 01 de abril.
O procurador do estado de Israel disse ter "provas claras, diretas e sólidas de que nenhum crime foi cometido" pela polícia, sem elaborar ou oferecer provas.
Embora os becos da Cidade Velha de Jerusalém estejam repletos de câmaras de segurança, a polícia afirmou que não havia imagens de segurança do suposto ataque.
A polícia alegou que Alasibi se lançou sobre um polícia e tentou agarrar na sua arma, tendo mesmo disparado dois tiros para o ar antes que o polícia recuperasse o controlo da arma e o matasse.
Testemunhas palestinianas prestaram relatos diferentes, dizendo que Alasibi discutiu com um polícia a caminho da mesquita, o terceiro santuário mais sagrado do Islão.
O complexo, reverenciado pelos judeus como o Monte do Templo, também é o local mais sagrado do judaísmo.
A família de Alasibi negou que o palestiniano tenha tentado atacar um polícia, descrevendo-o como sensato, e explicou que Alasibi tinha acabado de regressar da Roménia, onde estudou medicina, e estava a trabalhar para obter o certificado de médico em Israel.
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