Jovem de 26 anos engole saco de cocaína e morre. Estaria "paranóico"
Nos últimos seis meses, o homem ligou quase 100 vezes para as autoridades e uma equipa que o acompanhava terá ido até sua casa quando este começou a faltar às consultas, em Manchester, no Reino Unido.
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Mundo Reino Unido
Um inquérito das autoridades britânicas revelou que um homem, de 26 anos, fez 98 chamadas para os serviços de emergência durante seis meses, antes de morrer, em Manchester, no Reino Unido.
De acordo com o documento, citado pelas publicações internacionais, tudo começou quando o homem foi detido pela polícia numa zona de bares. Os agentes pensaram que este estava sob a influência de drogas, e acabaram por detê-lo, não tendo encontrado nenhuma substância quando o revistaram.
Ainda assim, o homem foi algemado e colocado dentro do veículo policial. O detido acabou, no entanto, por se sentir mal, o que fez com que os agentes mudassem o destino da viagem, da esquadra para o hospital.
Mais tarde, o homem acabou por se sentir pior, e, de acordo com o inquérito teve duas paragens cardiorrespiratórias, que terminaram de forma fatal. Enquanto tentavam manobras de reanimação, foi descoberto um pequeno saco de papel alojado na garganta do jovem. Dentro do saco, estava cocaína, que acabou por provocar o seu mal-estar, internamento e morte.
Toda esta situação aconteceu em setembro de 2021, mas só agora os resultados do inquérito são conhecidos. Para além dos problemas com o uso de droga, o homem tinha problemas de saúde mental, tendo sido acompanhado alguns meses antes de morrer.
Os serviços visitaram a sua casa, devido à ausência nas consultas. Segundo o médico, o então paciente estava "relutante" em deixá-lo entrar e estava também com dificuldades em falar, assim como apresentava um estado de paranoia.
É ainda revelado, de acordo com o inquérito, que no dia anterior a se sentir mal - e depois morrer - as autoridades chegaram a ser chamadas, depois de numa chamada o homem ter dito que estava a ver alguém com uma arma na zona junto da sua casa. Os agentes deslocaram-se ao local, mas nada foi registado.
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